Crianças e Adolescentes nas redes sociais
Vale a pena conferir!
Uma recente pesquisa realizada pela empresa de software McAfee, trouxe à tona dados muito surpreendentes sobre a forma com que as crianças usam o computador e como os pais percebem e lidam com esse hábito, confira:
74% dos 1.301 pais e mães entrevistados admitiram não ter tempo e não saberem conferir o que os filhos fazem na internet;
Grande parte das crianças de até 10 anos entrevistadas disseram que passam o tempo vendo sites restritos, segundo eles “fazendo coisa errada”;
85% das 351 crianças entre 10 e 12 anos admitiram ter uma conta no Facebook embora isso seja permitido apenas após os 13 anos;
As mesmas crianças disseram que postam suas atividades do dia a dia na rede, além do seu endereço de email e que usam de diversas táticas para esconder isso dos pais;
Um quarto das crianças afirmou que limpa o histórico do navegador após o uso para eliminar os rastros da atividade online;
17% dessas crianças apagam mensagens instantâneas e vídeos porque sabem que se seus pais vissem, desaprovariam;
Os mesmos comportamentos foram observados em adolescentes e jovens adultos de até 23 anos;
Dos 1.173 jovens adultos entrevistados, 46% afirmou que tomaria mais cuidado com o que faz se soubesse que os pais estavam observado;
A pesquisa, feita nos EUA, constatou ainda que em geral gasta-se 6 horas por dia usando a internet no computador, smartphone ou tablet;
95% dos entrevistados tinha ao menos uma rede social e 44% afirmou que confere a rede frequentemente.
Apesar de haver muito conteúdo bom na internet, há também conteúdo impróprio para determinadas idades e ainda os riscos de superexposição na internet, como cyberbullying e sequestros. Por isso, é essencial que os pais fiquem de olho, sem espionar, mas sim mantendo um diálogo aberto com os filhos e os orientando da melhor maneira.
Facebook, Twitter e Orkut. Crianças, adolescentes e jovens estão presentes em massa nessas redes sociais. E quem pensa que os pais são alheios a esse mundo está muito enganado. Pesquisas mostram que os adultos estão cada vez mais interagindo com os filhos na web, de olho no que eles dizem e nas companhias.
Segundo um estudo, encomendado pelas empresas Trust e Lighspeed, os pais estão ainda mais preocupados com o uso das redes sociais pelos filhos. De todos os entrevistados, 72% revelaram que checam o que os filhos acessam nos sites de relacionamento.
Durante a pesquisa, os pais disseram que, pelo menos uma vez por mês, entram nos perfis para verificar o conteúdo que os filhos estão acessando. Só no Facebook, por exemplo, 90% dos pais têm um perfil.
As redes sociais é um ambiente onde os adolescentes dizem o que pensam, paqueram e interagem com os amigos, a presença dos pais às vezes pode incomodar. Mas existem filhos que não se preocupam em dividir o espaço com o pai e a mãe.
Uma supervisão discreta, principalmente com os pequenos, deve ser mantida até que os filhos estejam seguros com relação aos riscos reais no campo virtual. Não é aconselhável que menores de idade tenham um computador no próprio quarto ou em algum lugar privado onde possam trancar a porta, por exemplo.
Os pais devem se preocupar, pois a internet apresenta riscos iguais ou maiores do que os apresentados, quando os filhos estão na rua. Existe pouco policiamento e muita má intenção nestes espaços, resultando em riscos para as crianças e os adolescentes. É função dos pais zelarem pela segurança dos filhos.
Muitos adolescentes têm um comportamento virtual e na vida real é outro. Especialistas dizem que não é um comportamento preocupante, pode ser um ensaio para se posicionar nas relações fora do mundo virtual. A reação mais adequada seria a de aproximação para oferecer um suporte ao filho, possibilitando que ele seja ele mesmo dentro e fora das redes, dentro e fora de casa.
Converse sobre assuntos diversos com os filhos sem que seja em posição de policiamento ou repressão, apenas sondando a reflexão e sentindo por onde andam os pensamentos dos filhos. Assim abrindo oportunidades preciosas de diálogo.
Etiqueta para pais nas redes sociais
Evite apelidos. Seu filho pode ser seu bebê em casa, mas os amigos dele não precisam saber disso.
Quer dar bronca. Evite "puxar a orelha" dos filhos pela internet.
Bom-senso nunca é demais. Bancar a mãe babona, ou o pai descolado talvez não seja legal.
Converse. Faça seu papel de pai ou mãe. Se você vir algo estranho no perfil do seu filho ou de um amigo, converse com ele.
Não banque o super sincero. Você não precisa dizer (pelo menos não no Facebook) ao seu filho que ele está gordinho na foto, ou que ele escreveu coisas que não fazem o mínimo sentido.
O Blog Brincar para educar vem com o objetivo de despertar, informar e debater sobre diversos temas ligados lazer, entretenimento, ócio e lúdico e seu papel relevante no processo de educação e na formação das pessoas em todas as idades. Quando pensar em recreação e lazer devemos não só vincular a crianças, mas também jovens e adultos pois no meu ponto de vista o processo de mudança e evolutivo do ser humano é um processo praticamente infinito e constante para todos.
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